sábado, maio 15

O Romance da Bíblia

É apresentado dia 20 de Maio, quinta-feira, às 18.30 horas, no Centro Nacional de Cultura, sito no Largo do Picadeiro, nº 10 – 1º andar, em Lisboa. é o último livro de Deana Barroqueiro de cuja escrita sou fã e a quem muito admiro.
Transcrevo a crítica de Maria Teresa Horta e aguardo que o livro chegue às livrarias para o adquirir e ler, como muito prazer, com certeza:

«O Romance da Bíblia possui o riso que acontece debaixo da palma da mão entreaberta sobre a boca, mas igualmente o desfrute do gozo, ambiguamente trocado, tomado, pelo gosto do outro, no tactear da língua. Um livro de memórias ancestrais, que nos mostra o despertar da mortal e venenosa serpente das seitas religiosas, do obscurantismo, do sexismo com a sua rancorosa face. Mas, O Romance da Bíblia é ainda a beleza traba lhada, cinzelada, com um bom gosto literário inusitado, eu diria mesmo raro, na ficção portuguesa. (…)
O livro de Deana Barroqueiro traz consigo a visão da mulher. Lúcido olhar, que ao longo dos séculos tem faltado à visitação deste universo da Bíblia: Velho Testamento moralista, repleto de anciãos preguiçosos, libidinosos e lascivos, de brutamontes ignorantes e violadores, convocados por um Deus irado frente à própria incompetência e à própria ima gem, segundo a qual teria criado o homem, de quem afinal não gosta e castiga. E é precisamente no enredamento deste dilema, que se abrem as páginas do primeiro dos dezanove textos que, fragmentariamente, irão formar um todo literário uno: falando de Noé e de Jacob, de Isaac e de Sansão, de Asmodeu e dos circuncisos, de Labão e de Abraão, arrancando-os do seu pedestal de heróis divinos, com uma habilidosa cruel dade implacável.»

Maria Teresa Horta
Crítica Literária


















segunda-feira, maio 3

SOMOS PORTO

O ORGULHO DE SER PORTISTA

"... para lá de todas as vitórias, de todos os títulos conquistados, de todas as taças em todas as modalidades, de todos os triunfos obtidos, quando nos pedem para nomear a vitória mais saborosa, é sem dificuldade que elegemos uma à qual todas as outras se subordinam: O ORGULHO DE SER PORTISTA." Pinto da Costa